terça-feira, 20 de julho de 2010

Usando os Meus Poderes.


Caminhas pelo paraíso

molhando seus pés sem medo

o solo arenoso lhe acaricia os pés


massageando muito bem a pele,


teu corpo escondido pelo vestido,


me faz entrar em imersão e pensar,


o que ele esconde sob suas fibras


e assim vou buscar caminhar


e ter essa visão com você.




Acompanho seus passos e suas coxas


alvas e maravilhosas como nunca vi,


hoje nem nunca eis que a desconheço


mas percebo a leveza de teus braços


e da maciez de suas mãos me encanto


querendo a qualquer custo olfatar


teus longos e perfumados cabelos.




Por que escondes de mim palavras


e segues seu rumo descomprometida.


Por que me impossibilitas de ser


aquele que podes estar ao seu lado


fisicamente, na mesma simetria


e você me chamando de namorado.




Desejo no íntimo maior de mim


que esta praia persista até o além


sempre reta, cálida, infinita


pois deixar de estar ao seu lado


é como acabar o sol, a lua, o mar


é como estar impossibilitado


de poder escrever e te dar letras


já que sua companhia discorro


tão complicada, tão elaborada.




Quero que as ondas te peguem


somente naquele momento final


em que deixa sobre a areia espuma


e esta matéria efervescente


seja como uma bálsamo, um frescor


para esses pés trabalhados a mão


que insistem em querer se apressar


e me deixar para traz de vez.




Sofro internamente ao ver isso


como uma possibilidade real


como ficarei se acaso quiseres


acelerar teus passos e me deixar


olhando somente a sinuosidade


de seu corpo cortando a realidade


dessa faceta de paraíso meu


que desejo, espero que seja nosso.


Como você esconde nas palavras


o seu verdadeiro sentimento


neste singelo e único momento.




Montanhas eu vos ordeno,


que se ela me deixar para traz


sigam o caminho do mar,


para que ela tenha que voltar


pelo mesmo caminho e passos


e um dia possa me reencontrar


aqui parado onde fui deixado


implorando por um seu olhar


questionando o por que do pranto


me pedindo para olhar para o mar


e dizer do fundo do coração


que podemos para sempre nos amar.




Céus eu te conclamo, a se aproximar


para que eu possa com o braço


em forma de concha ou o que puder


retirar de seu enriquecido lar


todas as estrelas que eu puder


para com carinho a coroar,


e com suas luzes fazer brilhar


todo esse momento de emoção


toda essa sensação de paixão.




Ar eu te exijo, que por momentos


muito pequenos e somente aqui,


pares de funcionar e faça-me agir


em beijar este meu amor que arfa


como se tivesse necessidade


de me ter como o ar que lhe falta


e este beijo durasse toda a vida


que poderia ser igual ao seu tempo


já que estás aqui desde antes


das montanhas que ordenei agora


a caminhar em direção ao mar.




Oh grandiosidade de pensamento


esperança de aquecimento e paz


adrenalina fugaz e intermitente


que me pulsa a mente e coração


em busca de uma simples solução


de como acompanhar essa que vai


serenamente a caminhar logo ali


em frente de uma grande visão


onde eu busco acalentar sempre


algo que me traz grande ilusão.


20.7.10


Letras que componho, baseando-me na ilustração que figura em trabalho postado por Priscila Cáliga, em seu Blog denominado Jardim Secreto, além!, com o título de "Instinto".

Foto sem Título e sem referência de seu Autor. Os textos reproduzidos abaixo são de cunho da letrista Priscila, assim à ela Todos os Dirietos Reservados, bvem como ao Autor da Foto, tudo abaixo reproduzido.


2010-07-18

instinto


Partida nulo agradar, penetra a vitalidade dos órgãos. Arranca as camadas, e ossada, quebra-se. O ar não se respira, e força escorrega no palco. A dança desfalece, e o pouso por todos os lados com paredes e pisos envelhecidos. Olha-se no espelho e diz: - Esta não é uma gaveta cheia de mapas e atalhos para descobrir. Então, no último fôlego que há, trancar a porta e engolir a chave para que não suceda a saída do toque.



coragem
a cor,
o coração
na firmeza de espírito,
calor diante aterrissagem lunar
intrepidez
ânimo
valentia
perseverança
ante o que parece embaçado,
correr até encontrar par de olhos
erguer as pálpebras
e tudo voltar
renascer
flutuar
ter o sol
ser no íntimo vulcão
valsar com as estrelas,
rubro
e azul a pintar único nome
a primavera no estrondo
que cria no interior da mente
partituras indeléveis



. canteiro pessoal

Um comentário:

  1. Grande sensibilidade extrai do texto de Priscila, esta mulher de palavras que me confunde; mas falo de você e sua poesia, ou melhor, me calo diante de uma obra poética exalando o mais puro romantismo, com certeza uma grande e maravilhosa expressão do amor, grato meu amigo.

    ns

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