No dia 04 de Junho de 2010, estive na prazeirosa companhia de meu amigo Sr. do Vale, conversando, ouvindo rocks progressivos de primeira grandeza, regados a boa e gelada cerveja, quando ele me apresentou esse trabalho que aqui reproduzo.
Como não poderia deixar de ser, estupefato fiquei ao ver mais uma de suas criações, e nos minutos que me plantei frente a tela, observei um ponto, um detalhe nela existente de onde inclusive tracei alguns comentários e com eles guardados, depois da visita retornei para casa onde escrevi o abaixo:
"Eu o conheci a tarde, estava escurecendo, a temperatura era amena.
Vi em certo momento que ele me demonstrava o exato local em que eu estava, pendente, carente de respostas e inclemente de interrogações.
Eu estava ali, sim, somente por um braço, pendurado no ar, sob os pés o precipício, abaixo uma nesga de algo cor azul, pode ser o rio, pode ser o sereno, o ser o sem censo, creio que vou ficar jogado ao relento.
Enquanto houver forças, ficarei ali, até me descobrirem, aí sim me entregarei ao sono dos eternos sonhadores.
Por favor me encontrem."
Qual não foi a minha surpresa quando alguns dias depois fui laureado, com o mesmo detalhe comentado naquela oportunidade com o seu competente destaque, no rol de pinturas de meu nobre amigo artista.
Algumas ações valem mais do que muitas palavras, mas mesmo assim reportei meu contentamento com a seguinte escrita:
"Sir Yohannnes Of Valey
Entre muitas coisas que já fiquei lisonjeado na vida, me senti novamente assim ao vc colocar no detalhe exatamente o momento que descrevi anteriormente.
Grato pela singularidade e homenagem do ato e pela oportunidade de ampliar minha visão de seus surreais delírios.
Progresso e Sorte."
Nesta viagem de mão única, vamos agregando as visões das paisagens por onde passamos, e isso é o que impota.
ResponderExcluirabraços.